Acontece nesta quinta-feira, com início às 19h, no auditório da Unidade 1 da UFMS, antigo Ceud, a audiência pública para se apresentar e discutir o Estudo de Impactos Ambientais e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (EIA/RIMA) do futuro aterro sanitário de Dourados. A promoção é da Secretaria de Estado do Meio Ambiente Cultural e Turismo, Instituto do Meio Ambiente Pantanal e Instituto Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Iplan) e a idéia principal, segundo o diretor-executivo do Iplan, Luiz Carlos Ribeiro, é levar ao conhecimento da comunidade as informações sobre esses estudos para que ela saiba o que será feito em relação ao lixo da cidade. Atualmente se coleta 94 toneladas por dia em Dourados e 20% dos resíduos são recicláveis, material esse que está sendo depositado no atual lixão, existente há 18 anos e que não possui mais capacidade para comportar a demanda. Na realidade, tanto o EIA como o RIMA fazem parte do Plano Diretor do Lixo, um projeto bastante amplo e inspirado na experiência bem sucedida na destinação de resíduos na cidade de Chapecó (SC). Mas a audiência será feita apenas para se discutir esses dois estudos fundamentais, além da realização desse encontro, inédito em nível local, ser uma exigência do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca). O projeto em torno do aterro sanitário demorou oito meses para ser elaborado, envolvendo equipes da UFMS e do Iplan, e é o primeiro diagnóstico do lixo de Dourados mostrando a quantidade, a qualidade, de onde vem a maior demanda, o que deve ser feito em nível de coleta seletiva, de compostagem do material orgânico, dos resíduos hospitalares, enfim, um trabalho que começará a ser colocado em prática para, segundo Ribeiro, não apenas resolver, mas dar uma destinação correta sob o aspecto ecológico, econômico e social do problema.