O Centro de Educação Integrada Raio de Sol do Parque das Nações 1º Plano, deu início nesta segunda-feira, dia 24, a um mutirão contra a dengue, que reúne também agentes comunitários de saúde e servidores do Posto de Saúde do bairro. Cerca de trinta crianças colaboraram com o início da campanha e receberam informações de como devem proceder para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. A coordenadora pedagógica do CEIM Raio de Sol, Nadir Alves Brasileiro, disse que a idéia de desenvolver um mutirão contra o mosquito da dengue surgiu depois que vários casos suspeitos da doença foram detectados no bairro. A preocupação maior se dá principalmente nas áreas localizadas próximas a unidade que cuida especialmente da educação infantil. Nesta segunda-feira pela manhã, a coordenadora, Nadir Brasileiro, juntamente com mais de dez servidores e cerca de trinta crianças deram início ao trabalho nos quintais das residências. Na primeira casa os servidores e as crianças conseguiram recolher três sacos de lixo com recipientes que poderiam servir para a procriação do mosquito, o que poderia facilitar a proliferação do mosquito e o aumento no registro de casos registrados. A coordenadora fala que a campanha que teve início hoje deverá ser encerrada no dia 28, quando haverá um arrastão no bairro com a participação da Divisão de Controle de Endemias (Dicoe). Durante esta semana também será realizada uma gincana, cuja realização deverá acontecer em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Nadir fala que só no Parque das Nações 1º Plano, foram feitas nove notificações de casos suspeitos de dengue. O trabalho de mutirão, segundo ela, contará com a participação de vinte servidores públicos, de diversos voluntários e de estudantes. Nadir disse que a população precisa colaborar com o mutirão da limpeza, porque a dengue só será erradicada se houver conscientização das pessoas, porque a dengue não é um problema que será resolvido apenas pelo governo, mas por todos, evitando que embalagens que possam acumular água continuem espalhadas nos fundos de quintais e em terrenos baldios. A agente comunitária de saúde, Quitéria Maria da Silva, disse que é normal chegar em uma residência e retirar três a quatro sacos grandes de objetos que possam acumular água parada. Acredito que deveria haver maior consciência por parte da população. Muitas vezes a gente retira as embalagens dos quintais, conversa com os moradores, e quando retorna alguns dias depois encontra a mesma situação. Desse jeito fica difícil para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Segundo a agente comunitária de saúde, no ano passado foram realizados dois mutirões no Parque das Nações I, Jardim Márcia, Vila Guarani e Jardim Brasília. Fizemos um grande mutirão no final do primeiro semestre e outro arrastão no dia 23 de novembro do ano passado, quando retiramos vários caminhões carregados de entulhos de terrenos baldios e dos quintais das residências. Mas é preciso muito mais para reduzir a infestação do mosquito e as notificações de casos suspeitos de dengue.