Com a finalidade de colher subsídios e discutir as problemáticas do meio ambiente no âmbito do território do município, será realizada nesta terça e quarta-feira em Dourados, a Conferência Municipal do Meio Ambiente, que terá sua abertura oficial às 19h30 de terça-feira no Anfiteatro da UFMS (Ceud) e continuidade no Auditório do Senai durante todo o dia seguinte. Serão discutidos os principais temas: recursos hídricos; biodiversidade, flora e fauna nativas e espaços territoriais protegidos; infra-estrutura, transportes e energia; agricultura, pecuária, recursos pesqueiros e sivicultura; meio ambiente urbano e mudanças climáticas. O diretor-presidente do Instituto do Planejamento e Meio Ambiente Iplan, Mário César Tompes da Silva, explicou que a iniciativa para a realização da conferência é do Ministério do Meio Ambiente, que está delegando às comunidades dos municípios brasileiros a responsabilidade de discutir e buscar soluções para seus problemas no setor. O objetivo do ministério, segundo Tompes, é descentralizar o processo de decisão da política nacional de meio ambiente e por isso, sugeriu a realização das conferências em todos os municípios do País, onde a própria comunidade possa discutir e encontrar soluções para as questões relacionadas ao meio ambiente. Após a coleta de informações e discussão das principais necessidades e projetos nesse âmbito, um documento final será encaminhado para a conferência estadual, onde serão filtrados os assuntos para apresentação e discussão no evento de âmbito nacional, que será realizado em Brasília, no Distrito Federal. Tompes disse que Dourados poderá contribuir muito com o ministério, a partir das discussões de importantes assuntos da questão ambiental, os projetos que já está desenvolvendo e aqueles que poderá ainda desenvolver nos próximos 14 meses da administração do prefeito Laerte Tetila. Poderão participar da Conferência Municipal do Meio Ambiente os ambientalistas ligados a órgãos públicos e privados de instituições ligadas ao meio ambiente, como o próprio Iplan, universidades, estabelecimentos de ensino, organizações não governamentais e órgãos públicos federais e estaduais e também pessoas da comunidade interessadas e preocupadas a questão ambiental de Dourados. A entrada é franca e os participantes devem credenciar-se antes do início dos trabalhos.