A ausência de chuva nos últimos dias tem colaborado com o trabalho emergencial de tapa-buracos em Dourados. A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Obras Públicas, trabalha com seis equipes recuperando o asfalto nos pontos mais críticos da cidade. Cada equipe tem em média dez operários que trabalham firme para aproveitar o clima favorável para o serviço. A Secretaria de Obras lembra que houve um atraso no cronograma da operação tapa-buracos em função do excesso de chuva no começo do ano. Os buracos aumentaram sem que a prefeitura pudesse executar as obras por causa da umidade que ficou na pavimentação, já que nessas condições a massa quente não adere no asfalto. Segundo os especialistas, após a chuva é necessário esperar alguns dias para que o asfalto fique totalmente seco para executar o trabalho de tapa-buraco. O fiscal de obras da prefeitura, Marcos Miguelão, informou que com a estiagem, as equipes puderam acelerar as obras, atendendo os casos emergenciais, por enquanto. Em função do atraso por causa da chuva, as equipes estão atendendo os locais onde há maior emergência, ou seja, trechos de ruas de maior movimento ou que o estrago na pavimentação esteja representando mais perigo para o trânsito, explicou. CronogramaConforme o cronograma de serviços, nesta quinta-feira (11) as equipes estavam executando as obras na Vila Brasil 500. Outras duas equipes também fazem a recuperação do asfalto no Jardim Santa Maria, na Rua Girassol, e outras três equipes executam o trabalho na Rua Cuiabá; no Campo Dourado e na Rua Olinda Pires, no BNH 3° Plano. A determinação do prefeito Ari Artuzi é que seja feito o tapa-buraco nos trechos onde a pavimentação ainda aceita este tipo de serviço. Em locais onde o asfalto, está sendo feito o recapeamento. Investir em tapa-buraco em locais onde não é mais possível, é jogar dinheiro fora e a prefeitura não vai fazer isso, afirmou o prefeito, que tem percorrido toda a cidade avaliando o trabalho que está sendo feito. Segundo ele, em boa parte das ruas o asfalto está podre porque há mais de 20 anos não recebe manutenção adequada.