Entidades envolvidas na luta pelos direitos das mulheres em Dourados estiveram reunidas, na última quarta-feira, para discutir a reformulação da lei 1770/91 que institui o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. A lei aprovada em 1991 teve o primeiro conselho formado, mas que não chegou a tomar posse. Segundo a coordenadora de Políticas Públicas para a Mulher e intermediadora da reunião, Zonir Tetila, a lei não tinha comum acordo de todos os componentes envolvidos. Não houve concordância de que a lei estava boa, por isso, ficou acordado de que se mudaria a lei para depois nomear o conselho, afirma. Entre a missão de fiscalizar, deliberar e desenvolver programas, a idéia do Conselho é manter um banco de dados sobre a situação das mulheres no município e no Estado. Serão informações oficiais para facilitar a elaboração de programas e promover a captação de recursos complementares. O Conselho deverá ser composto por 13 membros titulares e seus respectivos suplentes. Seriam eles: Movimento Popular de Mulheres de Dourados, Comitê de Defesa Popular, Núcleos de Mulheres Negras, Núcleos de Mulheres Indígenas, Representante da OAB, Delegacia de Defesa da Mulher, Câmara Municipal de Dourados, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Secretaria Municipal de Assistência Social Habitação e Cidadania, Coordenação de Política Públicas para a Mulher, representantes das Universidades de Dourados e Secretarias Municipais de Saúde e Educação. Ações As mulheres de Dourados vêm contando com uma atenção especial nos últimos anos com a implementação de programas sociais como geração de renda, hospital da mulher e ações recentes como a implementação do Centro de Atendimento à mulher vítima de violência e delegacia especial para tratar casos de agressão. Zonir Tetila acredita que seja necessário mais trabalho. Precisamos efetivar as ações com mais participação e geração de renda para atender as mulheres, salienta a coordenadora ao lembrar que o benefício final não é apenas da mulher, e sim da família e conseqüentemente da sociedade.