O prefeito Laerte Tetila participou, na noite da última segunda-feira, no Teatro Municipal de Dourados, da posse dos 56 novos conselheiros e 405 novos delegados do Orçamento Participativo (OP). Os conselheiros e delegados representam as comunidades de nove regiões da área urbana da cidade, duas da área rural e uma da Reserva Indígena. Os conselheiros e delegados foram eleitos pelas próprias comunidades que representam e, na solenidade de segunda-feira, foram oficializados em seus respectivos conselhos, com a missão de selecionar as principais reivindicações da população e transformá-las em propostas para o Orçamento do Município para o próximo exercício, de 2004. Durante a solenidade, o prefeito Laerte Tetila destacou a importância do trabalho dos conselheiros e delegados na fiscalização da aplicação dos recursos destinados pelo Orçamento Participativo, bem como na coleta dos dados e encaminhamento, ao Município, das principais necessidades apontadas pela população. Tetila também destacou que, nesses poucos mais de dois anos e meio de seu mandato, a Administração Popular preocupou-se com a construção do ser humano, oferecendo cursos de capacitação para as famílias das classes sociais menos favorecidas para que tenham a oportunidade de trabalho e renda. Segundo o prefeito, as ações sociais desenvolvidas pela Prefeitura de Dourados têm proporcionado a criação de muitos grupos de trabalho e geração de renda, bem como a criação de novos empregos e pequenas empresas e lembrou que muitas portas, fechadas nos últimos anos, já foram reabertas, geralmente com novos empreendimentos. Dourados é a cidade do Estado que mais ofereceu empregos nesses dois últimos anos e que mais abriu pequenas empresas, destacou ele, lembrando que esses fatores são associados à forma petista de administrar, com responsabilidade e aplicando de forma correta o dinheiro público. De acordo com Tetila, a partir da construção da pessoa humana com as capacitações oferecidas pela Prefeitura, acontece um melhor aproveitamento de suas atividades, seja no planejamento doméstico, na elevação da auto-estima, ou no desenvolvimento de ações que resultam na geração de rendas e no aumento da qualidade de vida dos douradenses. Os coordenadores do Orçamento Participativo, Eduardo Bryk e José Antonio Baenas, destacaram que, nas reuniões realizadas nas 12 regiões do OP este ano, os serviços mais solicitados pela população foram asfalto, esporte e lazer, saúde e educação e uma, comum a todas as camadas sociais, a segurança. O superintendente do OP, Eslis Paulo Afonso, o Júnior, disse que o Orçamento Participativo caminha para uma dinâmica de apontar as prioridades, com a evolução dos debates temáticos e a apresentação, à comunidade, dos recursos para esses investimentos. Ele também destacou a preocupação das mulheres e da juventude para com os assuntos de suas comunidades. Este é o terceiro ano em que os conselheiros e delegados do Orçamento Participativo trabalham na elaboração das propostas orçamentárias para o Município e muitas obras e serviços foram viabilizados, em 2002 e 2003, graças à escolha e indicação dos próprios moradores para beneficiar seus bairros e suas comunidades, informa Bryk, reafirmando que a tendência do OP é atender as regiões economicamente carentes de serviços básicos.