A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) vai coordenar o trabalho voltado para a preservação da bacia Hidrográfica do Rio Dourados. Já a Secretaria Municipal de Educação e o Conselho Municipal de Educação vão coordenar o Fórum Permanente de Educação. Isto é o que foi definido esta semana. Essas são duas das ações definidas no Carta do I Congresso Dourados Cidade Educadora. Tirar do papel as propostas que são voltadas para tornar cada vez mais Dourados uma Cidade Educadora é uma insistência do coordenador geral do comitê local do projeto, Wilson Biasotto. Dourados, segundo ele, precisa caminhar a passos largos no sentido de se tornar uma cidade que educa para a vida, tornando-se um modelo para o Estado. Os dois projetos, assumidos na reunião de quarta-feira (28); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES na sala de reuniões da prefeitura, dirigida pela coordenadora-executiva do projeto, Sônia Vasconcelos, são neste sentido. O primeiro, que será coordenado pela UFGD, tem a missão de pesquisar e discutir soluções para preservar o Rio Dourados e seus afluentes. O rio banha a cidade de Dourados e fornece a maior parte da água consumida pelos moradores. Daí a preocupação, segundo Biasotto de preservá-lo para assegurar a sobrevivência da população no futuro. O segundo, trata de outra questão fundamental, a educação. O grupo de educadores, de várias entidades, coordenados pela Secretaria de Educação e Conselho de Educação, terão a missão de discutir permanentemente ações para melhorar cada vez mais a qualidade da educação. Biasotto, que é doutor em história e professor universitário aposentado, defende a educação como principal fator para o desenvolvimento de uma sociedade. No total, a Carta do 1º Congresso Dourados: Cidade Educadora possui quatro propostas. A primeira delas é que uma cidade educadora deve buscar a edificação de uma sociedade do conhecimento. Para que isto aconteça, a Carta propõe educação de qualidade em todos os níveis, com formação continuada dos professores e reestruturação das propostas pedagógicas dos cursos de licenciatura. A segunda proposta é de que uma cidade educadora deve buscar a sustentabilidade no processo do seu desenvolvimento. A proposta é construir um relacionamento ético entre a humanidade e a natureza, através de ações como a recuperação e aproveitamento das águas de superfície e redução da emissão de CO2 para a atmosfera. A terceira é a instituição de fóruns permanentes que incentivem a produção artístico-cultural e a formação de um grupo de trabalho de pesquisadores para a elaboração e execução de projetos para o desenvolvimento regional sustentável. A quarta proposta da carta sugere que a cidade educadora deve buscar o planejamento do seu futuro, através da implementação de projetos para edificação da cidade educadora. Foto: Ramão Carlos