O Hospital da Mulher (HM) de Dourados está preparando estratégias para a Semana Mundial da Amamentação que acontece de 1º a 8 de agosto. A idéia é incentivar a prática recomendada pela Organização Mundial de Saúde OMS pelo menos nos seis primeiros meses de vida do bebê, com complementação até os 24 meses. No sábado pela manhã, uma equipe multidisciplinar vai orientar mulheres, gestantes e parturientes, sobre como amamentar e informar sobre a importância do alimento para o bebê e mãe. No dia 8 de agosto, o médico ginecologista Antônio Falcão, a fonoaudióloga Simone Espinosa e a nutricionista Tailce Cristina da Silva vão ministrar uma palestra sobre o tema Banco de Leite Humano para acadêmicos de Enfermagem, Nutrição, Odontologia e Psicologia. A equipe do Hospital da Mulher vai treinar o pessoal da área de enfermagem que vai assumir o concurso público da Saúde e, no dia 11 de agosto, as mulheres do Centro de Atendimento à Mulher CAM também vão receber as informações e orientações sobre o aleitamento materno. Conforme explicou a fonoaudióloga do hospital, Simone Espinosa, o Hospital da Mulher é uma instituição de portas abertas para interagir com as mulheres na valorização do aleitamento materno, o primeiro alimento do bebê rico em vitaminas e garantia de imunidade para a vida toda. Durante a Jornada de Aleitamento Materno e Parto Humanizado que aconteceu no último final de semana em Campo Grande e teve a participação de toda a equipe do hospital envolvida no projeto, Dourados serviu de exemplo de incentivo a amamentação e mostrou que desenvolve trabalhos semelhantes aos dos importantes hospitais do País. Temos condições de orientar as mães sobre a amamentação e não estamos fora do padrão do Brasil no que se refere a esse serviço, o que é motivo de orgulho para toda equipe, enfatizou a fonoaudióloga. No Hospital da Mulher, mais de 1700 partos já foram realizados. Logo depois que têm o bebê, as mães passam por palestra sobre aleitamento materno, são orientadas no próprio quarto e depois vão para a sala de ordenha, onde recebem toda orientação de como amamentar. Na sala de ordenha, o leite excedente de mulheres com alta produção, são destinados para amamentar os bebês da UTI e UI Neonatal.