Os parâmetros utilizados para cálculo de consumo de energia elétrica da iluminação pública são os gastos de imóveis residenciais e comerciais, conforme explicação do superintendente do Sistema Elétrico, Ênio Ribeiro. Para ele, existe um grande equívoco quando se vincular o valor cobrado pela utilização de iluminação pública ao número de lâmpadas que ficam acesas. O contrato de compra de energia para iluminação pública prevê a utilização de lâmpadas acesas pelo período de 12 horas por dia, equivalente a 360 horas/mês por lâmpada. Ênio deixa claro que não quer usar os termos do contrato como desculpa para lâmpadas que têm ficado acesas em alguns locais da cidade. Sabemos que existem estas falhas, mas deixaremos claro que os consertos estão sendo efetuados e, não o fazemos com maior agilidade em virtude de carências diversas, como por exemplo, a falta de veículos, equipamentos e um número maior de funcionários, conta o superintendente, demonstrando que a demanda é excessiva, principalmente em períodos chuvosos. Ele contou ainda que existe uma licitação em andamento, tendo como objetivo a aquisição de três camionetes e um caminhão, equipados especificamente para utilização em manutenção de iluminação pública, o que virá desafogar sensivelmente o setor. Outro fato destacado tange à economia de energia, tanto residencial quanto comercial. O cálculo da Cosip é efetuado, levando em conta o consumo dos imóveis. Portanto, quanto maior seu consumo, maior será o valor pago pela iluminação pública. Por isso, é fundamental a economia no consumo pessoal como forma de reduzir o valor pago na contribuição, destaca Ênio.