O Instituto de Meio Ambiente (Imam) vai pegar pesado contra os responsáveis por criar os chamados lixões e depósitos de entulhos e galhos em diversos locais da periferia. Muitas denúncias chegam diariamente ao órgão que já está intensificando a fiscalização com o objetivo de combater essa irregularidade. A prefeitura, por determinação do prefeito Ari Artuzi, está concluindo um projeto que prevê a criação de pelo menos quatro eco-pontos em regiões estratégicas, para começar a resolver o problema. A diretora-presidente do Instituto, Irionetti Ferreira, falou sobre a importância desse trabalho, explicando que no caso dos lixões, onde é depositado o lixo doméstico, além da contaminação do lençol freático eles se transformam em um problema sério de saúde pública. Nesses locais se proliferam ratos e outros seres que podem provocar diversas doenças, explicou Irionetti. A intenção do prefeito, segundo ela, é deixar a cidade limpa, preservando o meio ambiente e ao mesmo tempo prevenindo contra doenças. Outra questão levantada pela diretora é com relação aos entulhos e galhos que são jogados de forma indiscriminada em qualquer ponto da cidade. Como exemplo, a rua dos Missionários, próximo ao BNH 3º Plano. A via praticamente deixou de existir por conta do entulho, galhos e até mesmo lixo doméstico depositado no local. Irionetti informou que como essa, existem diversas outras ruas que se transformaram em depósitos de lixo, sem contar os terrenos baldios. O prefeito Ari Artuzi quer inicialmente, buscar meios de resolver o problema por isso determinou que fosse elaborado um projeto para a criação de locais adequados para depositar galhos e entulhos. São os chamados eco-pontos que vão ficar em regiões estratégicas. Irionetti informou que o prefeito não quer penalizar aqueles que atuam nessa atividade, principalmente carroceiros que sobrevivem d a limpeza de quintais e recolhimento de entulhos. A diretora esclareceu que serão desenvolvidas campanhas educativas no sentido de conscientizar a população sobre os riscos de recorrer a essa prática ilegal e, a partir daí entrar a fiscalização, notificação e autuação dos responsáveis. Nosso interesse não é multar e sim educar, mas em muitos casos acaba sendo um procedimento necessário para que a lei seja cumprida, explicou Irionetti.