O secretário municipal de Educação, Leopoldo Van Suypene, realizou na tarde de ontem (03); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES uma reunião com os monitores indígenas do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) de Dourados. O evento marcou o retorno das atividades e a posse da nova superintendente Pedagógica, Renata Girotto. A coordenadora do MOVA em Dourados, Iranilde Pedrosa Novaes, apresentou Renata Girotto aos monitores na Escola Municipal Tengatuí Marangatú, na aldeia Jaguapiru. Ela já respondia pela pasta de Educação Indígena na Secretaria de Educação e agora assumiu a cargo de superintendente pedagógica. Hoje, cerca de 31 indígenas são monitores do MOVA, responsáveis por alfabetizar 465 alunos da aldeia com idade de 20 até 70 anos. Desde agosto de 2002, a Prefeitura promove a diminuição dos índices de analfabetismo na aldeia, em convênio com o Governo Estadual e o Banco do Brasil. A formatura dos alunos do MOVA está prevista para ser realizada em meados de abril deste ano. Atualmente, o movimento está alfabetizando um total de 975 pessoas em 72 salas de aula na zona urbana, zona rural, nos acampamentos e nas aldeias. O secretário fez questão de cumprimentar os monitores indígenas durante a reunião. Quero parabenizar vocês, por esse trabalho de grande responsabilidade e também muito gratificante. Vocês têm que lembrar sempre, que mesmo enfrentando dificuldades, vocês estão criando uma nova realidade dentro da reserva, mudando para melhor a vida das pessoas. Na reunião, Leopoldo pediu também para que os monitores, que realmente são as pessoas que têm mais contato com os indígenas e que conhecem melhor a realidade da vida na aldeia, que denunciem anonimamente para a coordenação do MOVA, os casos de famílias que recebem benefícios dos programas do governo e que não precisam desses benefícios e também, que informem os coordenadores dos casos de famílias que estão passando por grandes dificuldades e que precisem de atendimento dos programas assistenciais.Sejamos soldados da paz. Vamos vencer a guerra contra a exclusão social através da nossa maior arma, que é a Educação, disse a superintendente Renata, convocando os monitores à sair do casulo e lutar para que cada vez mais indígenas saibam ler e escrever, criando bases para a cidadania. A Escola Municipal Araporã está sendo ampliada e a Prefeitura está buscando recursos federais para construção de uma nova escola no centro a aldeia Bororó. Foto: AgComLegenda: Equipe da Educação faz reunião com monitores indígenas do MOVA