O Museu Histórico de Dourados, depois de tecnicamente reorganizado e reaberto em 20 de dezembro de 2002, dia do aniversário da cidade, tem sido visitado diariamente por 20 a 30 pessoas, um número que tende a aumentar na medida que as pessoas forem se informando da sua existência e quando reiniciar o ano letivo. Um aspecto interessante, segundo a acadêmica Josilaine Andréia da Silva, uma das quatro estagiárias do curso de História da UFMS que ajuda a cuidar do local, é que vários descendentes das famílias de pioneiros têm demonstrado interesse pelas peças e dito que vão colaborar com outras relíquias. É o caso, por exemplo, do neto de Marcelino Pires, Aurélio Azambuja, que levou ao local Olímpio Azambuja, um senhor de 96 anos, e disse que retornaria com a irmã. Ao verificar que não existe nada no local relacionado à família de Floriano Brum, se prontificou a entrar em contato com os descendentes desse pioneiro. Os netos de Camilo Hermelindo da Silva também estiveram visitando o museu nesta semana. Essas pessoas ainda fazem observações e contribuem com novas informações sobre a história da cidade. Na foto do Major Paulo Hildebrando com a esposa, Aurélio pediu para que fosse inserido também o nome da mulher, Maria Pires, neta de Marcelino. A estudante comentou que alguns professores também já passaram pelo local e devem agendar a visitação dos alunos junto à Fundação Cultural e de Esportes (Funced). O horário para visitas é das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira. O museu está instalado na Rua Melvin Jones, 863. No dia da reabertura, 50 pessoas visitaram o local. A reorganização desse projeto é um trabalho que se arrastou por quase dois anos, pois, o que existia até então era uma exposição de peças antigas. Agora foi dado um tratamento técnico e o projeto foi orientado por uma museóloga da Secretaria de Educação do Estado. A diretora de Cultura da Fundação Cultural e de Esportes de Dourados (Funced); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES Lelian Pasckoalick, disse recentemente que algumas das peças registradas no livro do museu não foram encontradas, outras se deterioraram por falta de cuidado e tratamento adequado. Quando a atual Administração Popular assumiu, em janeiro de 2001, o que existia era uma exposição em uma das salas da recepção da Prefeitura, sem o cuidado de proteger algumas peças e fotos da poeira e da ação do tempo. A maior parte das peças é formada por fotos antigas, algumas encontradas nas secretarias e abandonadas no arquivo morto. Agora os objetos estão acondicionados em armários protegidos por vidro e no museu os objetos foram separados por temas. O da comunicação, por exemplo, como rádios antigos, máquinas fotográficas, de escrever, um projetor de filmes velho, estão separados em uma das salas. Em outra há documentos, peças artesanais, fotos e assim por diante. Ao todo, sobreviveram ao descaso em torno de 800 peças. Sob a orientação da museóloga, as estagiárias dos cursos de História da UFMS e de Turismo da UEMS trabalharam diretamente na reorganização. O trabalho técnico dado é a grande diferença do que existia (…) Agora temos um museu de fato, afirmou Lelian.