Dourados, 31 de janeiro de 2003.À população de dourados e região:Com relação a matéria publicada na primeira página do jornal Diário MS, com o título Prefeitura de Dourados tenta enganar Ministério da Saúde, temos a informar à população de Dourados e região o seguinte:1) Conforme notícias veiculadas pelos jornais locais, todos têm conhecimento de que cobranças de AIHs ( Autorização de Internações Hospitalares) represadas, têm sido, insistentemente, cobradas pelo Hospital Evangélico à Prefeitura Municipal de Dourados; portanto, é público e notório que a Prefeitura Municipal de Dourados não dispõe de recursos financeiros suficientes para fazer frente a tais pagamentos, o que por si só justifica posição contrária à autorização de criação de mais um serviço não público de cirurgia cardíaca em nossa cidade, porque cada cirurgia custa para a Prefeitura até R$ 14 ,00. (catorze mil reais); 2) A criação de tal serviço no Hospital Evangélico, conforme solicitação ao Conselho Municipal de Saúde, ficaria condicionada ao teto atual de recursos financeiros destinados ao hospital (R$ 431 ,00 mês); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES que hoje tal procedimento inviabilizaria uma enorme quantidade de procedimentos de baixa e média complexidades, (como, por exemplo, cirurgias de apendicite, vesículas, hérnias, fimoses e outras); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES bancadas pela Prefeitura, através do Fundo Municipal de Saúde, em pacientes diversos que desses procedimentos pudessem necessitar, sabendo que os recursos destinados a tais procedimentos, forçosamente, teriam que ser desviados para atender as cirurgias cardíacas; 3) Existe em Dourados o Instituto Douradense de Cardiologia, IDC, que já presta serviços na área de cirurgias cardíacas e que já está tendo dificuldades para receber o que lhe é devido, por falta de recursos financeiros; 4) Entendemos que estaríamos sendo irresponsáveis, patrocinando mais um serviço de cirurgias cardíacas, que para funcionar junto ao SUS, necessitaria de recursos adicionais, o que não dispomos no momento; 5) Que o atendimento de cirurgia de urgência e emergência do IDC não foram suspensos, conforme divulgado, e cumpre seu papel dentro das cláusulas contratuais. O Instituto se comprometeu a regularizar o atendimento de cirurgias eletivas a partir de segunda feira, dia 03 de fevereiro de 2003; 6) Que o senhor João Rodrigues de Souza foi submetido a cateterismo no dia 24 de janeiro 2003, no IDC, a pedido do Hospital Evangélico pelo SUS. Não houve contato com o Instituto, para que o paciente fosse operado, pois, aquele seria o único serviço credenciado para realizar a cirurgia. Segundo informações prestadas pelo Dr. Irineu Lemos, diretor daquele serviço, o pedido de R$ 25 ,00 para realizar a cirurgia particular, não partiu daquele serviço, portanto nos causa estranheza a informação veiculada; 7) Estamos informados de que o Hospital Evangélico não dispõe de serviço de hemodinâmica, serviço este, considerado indispensável para tais cirurgias; 8) Fica, entretanto, ressalvado que se porventura o Hospital Evangélico preencher todas as condições exigidas pelo Ministério da Saúde, pela Sociedade Brasileira de Cirurgiões Cardiovasculares e ainda conseguir verbas adicionais e específicas para tal finalidade, não teremos porque nos contrapor, o que nos consta, não é o caso no momento. Takeshi MatsubaraSecretário Municipal de Saúde Pública