O diretor-geral da Hemorede, médico Osnei Okumoto, acompanhado por técnicos do Hemosul e da Agesul, vistoriou na manhã desta sexta-feira as obras de reforma do Núcleo de Hematologia e Hemoterapia de Dourados. Ele foi recepcionado pelo secretário de Governo da Prefeitura, Wilson Biasotto, representando na ocasião o prefeito Laerte Tetila. O diretor se mostrou surpreso com o fato da obra estar concluída, antes inclusive do Hemosul de Campo Grande. Ele disse que está sendo acertada a parte do mobiliário para colocar o local em funcionamento no máximo até final de março. A obra, orçada no global em R$ 419.556,64, conta com a maior parte dos recursos do Ministério da Saúde e há a contrapartida do Estado no valor de R$ 59.937,63. Mas a Prefeitura de Dourados ajuda a manter a o núcleo pagando as contas de energia elétrica (chega a R$ 3 mil); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES telefone, o custo com os lanches fornecidos aos doadores (mais R$ 1 mil) e 40% do quadro de pessoal, informou o coordenador administrativo Paulo César Gabriel da Silva. A parte ampliada chega a 450 m2 de área construída e a partir do momento em que o novo bloco for ativado, a parte antiga será desativada para as obras de reforma. Os recursos prevêem a ampliação e a reforma. A meta é triplicar o número de cadeiras de doadores, aumentando de três para nove. A diretora técnica do Hemocentro, a hemotologista Maria Aparecida Santos Pires, comentou que as instalações atuais existem há 12 anos. Quando foi construída era suficiente para atender a demanda e hoje já não é mais. Atualmente são feitas em torno de 600 coletas/mês. O diretor técnico explicou que o projeto de ampliação do núcleo local faz parte do processo de descentralização do sangue e outros centros também serão construídos, inclusive em Ponta Porã. O secretário de Governo manifestou preocupação em relação ao fato de que com a ampliação seriam atraídos mais pacientes da região, o que representa um ônus a mais para a saúde pública de Dourados. Mas o diretor tranqüilizou-o explicando que todos os hospitais da região possuem agências transfusionais e podem fazer coletas, transfusões e cirurgias no próprio local. Apenas o sangue que é transportado para ser examinado e diagnosticado em Dourados e separado os derivados. O Hemocentro, segundo o diretor, vai funcionar no mesmo nível do Hemosul da Capital, atendendo toda a região com os procedimentos que antes ficavam centralizados. Biasotto comentou que com o projeto da Cidade Universitária, a tendência é se Dourados se transformar também em um centro médico importante. O núcleo local passará também a fazer o treinamento do pessoal, evitando a remoção dos técnicos até Campo Grande, afirmou o diretor. O novo bloco atende todas as recomendações técnicas exigidas para o tipo de trabalho que se propõe a desenvolver, possuindo inclusive banheiros, para ambos os sexos, próprios para portadores de deficiência física.