Dourados – A Prefeitura de Dourados acaba de adquirir um kit para serviço de tapa-buraco, um equipamento moderno acoplado a um chassis de caminhão que faz o recorte do asfalto, possui um compressor para limpar o local contaminado por material velho e sujo, faz a pintura da liga e possui ainda um compartimento para a emulsão asfáltica, podendo ser utilizado tanto o Pré-Misturado a Frio (PMF) como o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). Por enquanto, deverá ser usado o PMF. O prefeito Laerte Tetila foi conhecer de perto o equipamento na manhã de terça-feira passada (31.07). O objetivo é agilizar o serviço, podendo o tapa-buraco ser realizado mais rapidamente em relação ao método convencional e arcaico. A Prefeitura pagou R$ 175 mil pelo kit e a empresa que vendeu ainda virá a cidade para fazer a entrega técnica, orientando os operários sobre como lidar com o conjunto para se obter eficiência, praticidade e conservá-lo adequadamente para evitar avarias. Embora a Prefeitura, na Administração Popular, tenha conseguido reduzir bastante os buracos que surgem na pavimentação por todos os lugares, esse novo kit vai possibilitar uma velocidade maior na execução dos serviços, diminuindo as reclamações por parte da população, comentou o superintendente de Engenharia Rodoviária da Secretaria de Infra-Estrutura, João Carlos Battaglin. A Prefeitura possui uma usina de produção de asfalto com capacidade para 30 toneladas/hora, o equivalente a 20 metros cúbicos por hora. A maior parte da pavimentação da cidade foi construída há vinte anos ou mais e a deterioração, portanto, é um processo natural. Nos locais onde as administrações não cuidaram da qualidade do material usado, os buracos aparecem mais rapidamente. Independente dos serviços de tapa-buraco, a Prefeitura providenciou o recapeamento dos pontos mais críticos, colocando uma capa asfáltica nova, algumas das frentes inclusive realizadas em parceria com Governo do Estado. O prefeito Laerte Tetila, logo que assumiu, classificou a cidade como estado de pós-guerra diante do grande número de buracos que existia. Um ano e meio depois, a situação encontra-se praticamente sob controle, mas os serviços, principalmente de tapa-buraco, continuam sendo feitos de forma ininterrupta.