A prefeitura de Dourados, através da Secretaria de Assistência Social e Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, fez nesta sexta-feira a apresentação do Programa de Atendimento de Mulheres Vítimas da Violência. O programa faz parte do trabalho do Centro de Atendimento à Mulher Vítima da Violência Viva Mulher, que funciona em Dourados desde 2001. A reunião contou com mais de 20 representantes de entidades e órgãos públicos, que atendem mulheres vítimas da violência em Dourados. Estiveram presentes, a secretária municipal de Assistência Social, Itaciana Pires Santiago, a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, a primeira-dama, Maria Artuzi, o presidente do diretório municipal do PDT, Edvaldo Moreira, o comandante da Guarda Municipal, Divaldo Machado Menezes, entre outras autoridades. O encontro aconteceu na sala de reuniões do Centro Administrativo Municipal (CAM). Segundo a secretária municipal de Assistência Social, a reunião serviu para buscar parcerias e fortalecer a rede, levando conhecimento do programa a todas as entidades que trabalham no segmento de mulheres vítimas da violência. Itaciana informou que defende a necessidade de se criarem estratégias, para implementar programas para prevenção às mulheres vítimas da violência. A partir deste encontro, será trabalhado um plano municipal de políticas para mulheres, que será definido nas próximas reuniões e finalizando com a assinatura de um protocolo. ESTATÍSTICA A psicóloga do Centro de Atendimento às Mulheres Vítimas da Violência Viva Mulher, Rubia Deise Durand,revela que em 2008 foram feitos registros de 217 novos casos de vítimas da violência que ingressaram no programa. Este ano foram 124 casos. O número de atendimento no órgão está muito aquém em relação à quantidade de mulheres que sofrem violência, segundo a psicóloga. No ano passado, conforme dados da Delegacia da Mulher, foram feitos 1248 registros de Boletim de Ocorrência (BO), envolvendo ameaça, lesão corporal, vias de fato e perturbação da tranqüilidade. Desses casos, apenas 17,38% foram atendidos pelo órgão.O objetivo da reunião foi mostrar o programa às entidades que trabalham diretamente nos bairros a fim de buscar parceria, integrando um número maior de mulheres no programa, destacou.