A Prefeitura de Dourados, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, vai desenvolver uma campanha que visa combater a violência contra idosos no município. A campanha será deflagrada no próximo dia 15, durante o Dia Mundial de Enfretamento da Violência Contra as Pessoas Idosas, quando será realizado o seminário: Meu mundo, seu mundo, nosso mundo livre da violência contra idosos, que vai acontecer no anfiteatro da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Das 13h às 17h acontecerá atividade cultural e debate sobre o tema. Das 19h às 21h30, serão realizadas atividades culturais e palestras com representantes dos governos Estadual e Federal. Segundo a coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, a primeira dama Maria Artuzi, o seminário será o ponta pé inicial para a campanha que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da pessoa idosa, como tratá-la e respeitar seus diretos. No dia do seminário, também será assinado um protocolo entre Promotoria dos Direitos da Pessoa Idosa, Conselho dos Diretos da Pessoa Idosa e Secretaria Municipal de Assistência Social, no sentido de agilizar o atendimento ao idoso vítima de maus tratos. O protocolo vai indicar todos os passos que se deve tomar, garantindo os direitos, diminuir o preconceito e o descaso com a pessoa idosa, ressalta Maria Artuzi. A campanha não vai ter data para acabar, já que o objetivo da Secretaria de Assistência Social é fazer um trabalho educativo permanente. A campanha, que visa distribuição de folhetos educativos com abordagens nas ruas, também vai incentivar a denúncia através do telefone 0800.647.0444. DENÚNCIAS De acordo com a secretaria municipal de Assistência Social, Itaciana Pires Santiago, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Dourados registra, em média, até três denúncias por semana de idosos vítimas de violência, física ou moral. De acordo com dados do Creas, a maioria dos casos é de violência doméstica, que parte dos próprios familiares. Os casos são considerados como agressões passivas, ou seja, idosos que são dependentes dos familiares. Outros casos referem-se as agressões ativas, que são casos de idosos que tiveram seus direitos previstos no Estatuto do Idoso violados, seja na fila do banco, no transporte coletivo, acessibilidade, entre outros.