O prefeito Laerte Tetila já assinou o decreto de utilidade pública para fins de desapropriação de uma área de 50 hectares destinada à implantação do aterro sanitário de Dourados e a Advocacia Geral do Município imediatamente entrou com o pedido de autorização na Justiça para tomar posse do local, cuja decisão deve sair nos próximos dias. O dinheiro depositado em juízo é de R$ 250 mil. A Prefeitura teve que tomar essa providência em função da falta de acordo com o proprietário, explicou o diretor-executivo do Instituto Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Luiz Carlos Ribeiro. Mas essa ação é apenas mais uma etapa dentro de um trabalho bem mais amplo que vem sendo desenvolvido desde o início da Administração Popular. O diretor explicou que há três anos venceu o termo de acordo de conduta feito entre a Prefeitura e a Promotoria do Meio Ambiente para se desativar a área do lixão, na divisa com a aldeia Bororó, um local aonde vem sendo depositado o lixo há 18 anos, formando, ao longo desse tempo, uma montanha com resíduos com sete metros de altura em 18 hectares, comprometendo totalmente os lençóis freáticos daquela área e que vai exigir um grande trabalho de recuperação para se evitar um dano ambiental ainda maior. Quando o prefeito Laerte Tetila assumiu, ele teve a coragem e se esforçou para, por intermédio do Iplan, se buscar uma solução. Foi feito um diagnóstico do lixo e elaborado o Plano Diretor do Lixo, um projeto que prevê, nesta etapa inicial, a implantação de um aterro dentro das técnicas mais modernas que se têm conhecimento. Vale lembrar que esse é o primeiro projeto do gênero em Mato Grosso do Sul. Nem mesmo a Capital possui um plano desse porte.Todos os administradores procuram fugir desse problema, em Dourados não, estamos enfrentando essa questão e tentando mudar a mentalidade da população, pois, o lixo é um negócio altamente rentável, comentou. Estamos procurando tratar o lixo de forma civilizada. A área escolhida não foi por acaso, localizada a 15 quilômetros da cidade, próxima ao Distrito Industrial de Dourados (DID); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES não muito distante que encareça o transporte e nem muito perto para prejudicar a população. Além do aterro, está prevista a instalação, na mesma área, de uma unidade de reciclagem e um pátio de compostagem (para se produzir adubo); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES além dos sistemas para tratamento do chorume, duto para emissão de gases, entre outros detalhes. A área em questão já passou pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima). A previsão é se investir, ao longo dos anos, R$ 1,5 milhão na área do aterro. Luiz Carlos disse que a Prefeitura encaminhou um pedido de verba junto ao Ministério do Meio Ambiente, mas independente disso, existem empresas interessadas em explorar o lixo em Dourados, oferecendo inclusive a proposta de se investir R$ 1,3 milhão em cinco anos. Esse projeto vai resolver o problema por um período de 20 anos, mas esse prazo poderá ser dobrado com a unidade de reciclagem. A meta da Prefeitura agora é iniciar os serviços no local e a partir de janeiro de 2004 desativar definitivamente o velho lixão.