A Prefeitura de Dourados está prestes a lançar dois projetos em habitação. O primeiro é um edifício de 108 apartamentos. O outro vai oferecer 123 casas. Para este projeto a Agência Municipal de Habitação (AgHab) dá um fim à lista daqueles que aguardam por uma moradia na lista de espera, e abre novas inscrições para as famílias com renda entre três e sete salários mínimos. Para as novas moradias serão investidos cerca de R$ 6 milhões. Os apartamentos devem ser construídos próximos ao Caic e as casas, segundo o diretor-presidente da AgHab, José Roberto Buzzio, serão construídas próximas ao monumento ao Colono. Mais que beneficiar 231 famílias, as obras devem oferecer centenas de empregos diretos, lembra Buzzio. As construções fazem parte do Programa de Arrendamento de Residências (PAR). Esta é uma nova modalidade de contrato de moradia. Uma solução para as pessoas de baixa renda realizar o sonho da casa própria, salienta o diretor-presidente. Os recursos para as obras já estão garantidos. Já temos recursos conquistados pelo prefeito Laerte Tetila por meio do escritório nacional da Caixa Econômica Federal em Brasília, relata Buzzio. O PAR é um contrato de moradia em que a prefeitura viabiliza o projeto. As obras são executadas por uma empresa credenciada pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade e o contrato do PAR prevê prestação subsidiada em 0,07% do valor de locação do imóvel. As famílias têm prazo de 15 anos para pagamento da casa. Passado este período, a dívida é quitada e as escrituras são entregues às famílias que receberam o imóvel. Habitação – Foram construídas 1.100 casas populares com infra-estrutura básica como saneamento básico e iluminação pública. Muitas das pessoas beneficiadas saíram de favelas ou moradias em locais de risco. Como critério de avaliação para distribuição dos imóveis, a AgHab conta com o trabalho de assistentes sociais que verificam quais as famílias mais necessitadas. Outro trabalho desenvolvido pela Agência é a regularização da situação fundiária. Eles acompanham também outras atividades complementares como acompanhamento das obras, atendimento ao público. Além disso, existem os trabalhos de recuperação de áreas ambientais de fundo de vale e construção de centros comunitários.