O prefeito Ari Artuzi solicitou da Caixa Econômica Federal (CEF) um levantamento das famílias em Dourados com terrenos em situação irregular, ou ainda que possuem a escritura mas não têm a planta para construir. A intenção é regularizar a situação destes imóveis, facilitar e agilizar as propostas de financiamento. Segundo o prefeito em parceria com a CEF, o município vai disponibilizar de toda a sua parte técnica e operacional. Vamos colocar a disposição das famílias, principalmente as de baixa renda tudo o que for necessário para que elas possam realizar o sonho da casa própria. Todos os documentos serão agilizados entre eles, as escrituras, assegurou Artuzi. Além desta medida, o município irá construir em parceria com a CEF mais 72 unidades do PAR Programa de Arrendamento Residencial no bairro Altos do Indaiá. Este será um projeto somente para os trabalhadores do setor de hotelaria. Segundo o gerente geral da CEF, José Zani Carrascosa, será uma parceria entre o sindicato da categoria, a prefeitura e a caixa. Mais moradias Nesta quinta-feira 08, ás 18h no anfiteatro do Centro Administrativo Municipal (CAM), será feita a pré-seleção de mais de cem famílias para o Conjunto Habitacional Altos do Indaiá. É mais uma etapa do PAR que deve ser concluída em fevereiro com a entrega de 183 casas. Zani informou também que a reunião vai servir para esclarecer os novos mutuários do que é o programa, qual o tamanho do imóvel, o valor da prestação, o prazo de término do arrendamento, entre outras dúvidas. A direção da CEF fará ainda a apresentação de toda a documentação exigida no processo de aprovação dos cadastros. Com a conclusão desta etapa do PAR, já somam mais de 800 imóveis entregues no município através de convênios com a Prefeitura de Dourados e o Governo do Estado. Estamos conseguindo reduzir o déficit habitacional principalmente das famílias com renda de até R$ 1.200 mensais, esclareceu. Ele explicou ainda que o PAR tem subsídio e por não tratar-se de financiamento, não há juros e o valor das prestações é bem menor. O que existe na verdade é um reajuste do arrendamento igual aos juros pagos pelo FGTS, 3% ao ano mais TR. É por isso que compensa mais para aqueles trabalhadores que ganham entre 3 e 6 salários mínimos, frisou.