A prefeitura de Dourados por intermédio da Secretaria de Assistência Social e Economia Solidária vai abrir uma Unidade de Assistência Social (Unases) na reserva indígena. A obra que está concluída na aldeia Bororó, próxima a sede do Programa de Erradicação do Trabalho Infentil (PETI); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES vai entrar em funcionamento a partir de fevereiro de 2004. Segundo a Secretária Municipal de Assistência Social e Economia Solidária, Ledi Ferla, a idéia é fazer trabalhos intensivos na aldeia. Uma de nossas metas é ampliar o número de crianças atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) que funciona da aldeia. Em breve estaremos atendendo 160 crianças e famílias ajudando na formação e capacitação, comenta a secretária. Na nova Unases, muitos trabalhos serão desenvolvidos. O objetivo da secretaria é atender a cerca de 300 famílias indígenas. Vamos oferecer uma boa estrutura além de profissionais como assistentes sociais e psicólogas, ressalta Ledi. Oferecer meios de geração de renda também é uma das ações que vão ser desenvolvidas como Horta Comunitária e o programa Coletivos de Artesanato. Os indígenas sabem como ninguém executar trabalhos manuais, e entendem muito de plantio. Vamos apenas dar uma estrutura para que eles possam desenvolver ordenadamente estas virtudes, afirma Ledi. Culinária A Secretaria de Assistência Social já desenvolve outras atividades na aldeia. Durante um mês cerca de 34 mulheres indígenas, das três etnias, aprenderam a aproveitar melhor os produtos agrícolas que existe na reserva indígena. Demos dicas de como incrementar a alimentação com novas receitas de mandioca, milho, fubá e banana, comenta Ledi Ferla explicando que o fubá que os indígenas recebem na cesta de segurança alimentar era usado apenas como alimento para as galinhas. Elas agora aproveitam melhor o produto nos alimentos como bolo e tortas. O curso teve duração de 40 horas e eram ministradas duas vezes na semana. O mesmo curso foi oferecido também aos freqüentadores do Centro da Pessoa Portadora de Deficiência. É uma forma de melhorar a alimentação em casa e uma maneira de gerar renda, finaliza a secretária.