O secretário de Saúde de Dourados, Mário Eduardo Rocha Silva, reafirmou nesta segunda-feira sua posição com relação ao diretor clínico dos hospitais da Vida e da Mulher. Ele entende que são duas unidades administradas por apenas uma instituição, o Hospital Evangélico e a legislação determina a obrigatoriedade de um diretor clínico para cada instituição. Além disso, trata-se um problema que a superintendência do Evangélico que tem que resolver, juntamente com seu diretor clínico e com o corpo clínico, já que é terceirizado do município. Mário Eduardo se refere a informação de que o Conselho Regional de Medicina (CRM), concedeu prazo (até dia 3, quinta-feira) para eleger um diretor para cada unidade, sob pena de interdição ética. O secretário de Saúde explica que essa interdição significa a proibição ao profissional médico de realizar qualquer procedimento nestes locais. Para Mário Eduardo, caso se concretize essa interdição, os médicos ficariam em posição contraditória pois ficariam em omissão de socorro se não forem atender. Outra colocação feita pelo secretário é em relação ao contrato entre o município e a Associação Beneficente Douradense, que administra os hospitais Evangélico, da Vida e da Mulher . Nosso contrato é com uma instituição e, diante disso eu entendo que essas questões devem ser resolvidas pela sua administração, destaca Mário Eduardo. Ele reforça essa posição pelo fato de que se o município contratou os serviços da entidade, ela tem a responsabilidade de manter tudo dentro do que determina a Lei, mesmo porque, recebe por isso. Por outro lado, o secretário contesta a informação divulgada pela imprensa de que ele se posicionou sobre essa questão da interdição como membro do corpo clínico do Evangélico, mas ele deixa claro que o posicionamento é do secretário de Saúde. Mário Eduardo informou que nesta quinta-feira (03), vai acontecer uma reunião no Ministério Público Estadual (MPE), com a participação do Ministério Público Federal(MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho de Saúde, Secretaria de Saúde, CRM e a direção do HE, para solucionar o problema.