Ao responder às perguntas dos deputados estaduais que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI); INSERT INTO nw_noticias (not_id, not_edicao, not_hora, not_ativacao, not_tipo, not_titulo, not_titulo_destaque, not_legenda, not_legenda2, not_corpo, not_texto_destaque, not_fonte, not_usuario, not_chapeu, not_subtitulo, not_credito, procura, dest_sec) VALUES que investiga causas da desnutrição infantil na Reserva Indígena do Sul do Estado, o prefeito Laerte Tetila esclareceu dúvidas dos parlamentares e situou-os sobre a realidade local e apresentou várias propostas de projetos para a comunidade indígena de Dourados. Tetila enfocou a questão da terra como ponto central para se buscar soluções definitivas para a pobreza indígena. O prefeito de Dourados disse, ainda, que é preciso aproveitar a CPI para tocar na ferida que é a situação de confinamento humano em que vivem os 11 mil indígenas da Reserva de Dourados. Tetila considerou a instalação da CPI uma oportunidade histórica para se pagar a enorme dívida que a comunidade branca tem com os índios de Dourados. Para o prefeito, é preciso que se vá além das ações emergenciais de combate a fome e se tomem medidas efetivas de superação da miséria em que vivem muitas famílias indígenas. A sociedade tem que assumir as comunidades indígenas como suas, enfatizou. O prefeito disse que a Prefeitura, o Governo do Estado e o Governo Federal já desenvolvem 48 programas dentro da reserva, e que se não fossem os programas emergenciais a reserva já teria explodido. Ele ressaltou que esses programas, embora emergenciais, estão surtindo efeito na comunidade indígena, porque a mortalidade infantil caiu pela metade nos últimos seis anos e a população indígena vem crescendo. Inclusive seria muito importante que a CPI tivesse acesso aos índices de mortalidade infantil de quatro anos atrás, para fazermos um comparativo com a situação atual, disse. Foto: Valmir Leite/AgCom