O prefeito Laerte Tetila determinou o reinício da segunda etapa das obras de pavimentação asfáltica do mais populoso bairro da cidade, o Jardim Água Boa, maior do que muitas cidades de Mato Grosso do Sul, com aproximadamente 30 mil moradores. Essa obra está sendo feita com recursos de uma emenda federal no valor total de R$ 3 milhões que contempla também outros bairros da cidade, de autoria do deputado federal João Grandão (PT). Nesta etapa estão sendo pavimentadas sete quadras entre as ruas Cafelândia e Adelina Rigotti, em direção ao BNH 4º plano, a partir da Rua Januário de Araújo. O superintendente de Engenharia Rodoviária da Secretaria de Infra-Estrutura, José Carlos Bataglin, informou que essas sete quadras representam 6.300 m2 de pavimentação. Na primeira etapa, atendendo mais a parte baixa do bairro, nas imediações da Rua Rio Brilhante, a Prefeitura pavimentou algo em torno de 18 mil m2, utilizando o melhor tipo de produto, o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). Outras quatro quadras asfaltadas na parte alta do bairro, como parte da primeira etapa, atingiram 3.600 m2. O engenheiro disse que a drenagem já foi executada no novo trecho. Com o tempo seco, os serviços deverão ser concluídos em breve. A pavimentação de todo o Jardim Água Boa é uma antiga reivindicação dos moradores e um compromisso da Administração Popular ainda durante a campanha. As obras de asfalto são tidas como a prioridade número um. Na parte baixa do bairro, por exemplo, os moradores se queixavam das enxurradas e dos alagamentos que dificultavam a passagem em dias de chuva, causando sérios transtornos. A dona de casa Florinda Silva Souza, moradora na Rua Adelino Garcia Ribeiro, recentemente pavimentada, lembra: moro aqui há 23 anos e era muito feito antes do asfalto, ave Maria! Os buracos eram grandes e agora melhorou 90%. Só falta todo mundo fazer calçada (…) Agora a gente paga o imposto contente. Edna de Carvalho, vizinha, comentou: aqui era tudo esburacado, quando chovia não dava para transitar e agora com o asfalto melhorou muito (…) aqui tinha cada valeta…A dona de casa Marlice da Silva Gonçalves, moradora na rua 20 de Dezembro, afirmou: moro aqui há 17 anos e aqui não existia nem rua, era tudo mato. Melhorou muito, mas falta iluminação e à noite é perigoso, mas está bem mais limpo. Nelza Alves Ferreira de Souza, residente na Rua Vilso Gabiatti, reconheceu: melhorou bastante, aqui existia muito buraco (…) moro aqui há 20 anos e os moradores chegaram a bloquear a rua, mas agora está ótimo, só falta o pessoal fazer as calçadas.