A Prefeitura de Dourados através do Centro de Controle de Zoonoses realiza este mês, a Campanha Nacional de vacinação anti-rábica Canina e Felina. A campanha acontece anualmente no período de agosto a novembro. O dia D está marcado para acontecer neste sábado, dia 26 de setembro na zona urbana em todo o país. A vacinação na zona rural em Dourados acontece de 28 a 03 novembro. A meta do município é vacinar 36 mil animais na zona urbana, rural e aldeias indígenas. A raiva é uma doença transmissível de animal para animal e de animal para o ser humano. Caracterizada pelo contágio através de mordidas, arranhões ou lambedura de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados, costuma ter maior incidência nos centros urbanos, onde cães e gatos estão mais expostos à doença, por terem o hábito de caçar, podendo entrar em contato com morcego infectado e, dessa forma, virem a contrair a doença. A vacinação da Anti-Rábica que no município já foi antecipada em alguns pontos da cidade, como na Vila Cachoeirinha e BNH 4º Plano, entre 31 de agosto e 11 de setembro, obteve um total de 1.444 animais vacinados, sendo 1.158 cães e 286 gatos. De acordo com a diretora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Rosana Alexandre da Silva, na zona urbana a expectativa é vacinar aproximadamente 30 mil animais entre cães e gatos. Já para a área rural, a expectativa é que 6 mil animais sejam vacinados. A vacina é a melhor forma de prevenção e é indicada para os animais de estimação a partir dos 4 meses de idade. Se há suspeita que o animal esteja com a doença, ele deve ser isolado e ficar em observação, ressaltou. A vacina anti-rábica é gratuita e serve para prevenir os animais domésticos contra o vírus da raiva. Não devem ser vacinados animais com até 4 meses de idade, ou doentes, fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. Para maior segurança os animais devem ser conduzidos aos postos de vacinação, principalmente os de médio e grande porte, equipados com coleiras ou guias e conduzidos por maiores de 18 anos. Raiva AnimalEntre os sinais clínicos que os animais podem apresentar, estão: alterações de comportamento, depressão, agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), paralisia das patas traseiras, diferença no latido, mordidas no ar, salivação excessiva e dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula. No homem, o tempo de incubação varia de acordo com a natureza do vírus. O primeiro sintoma é uma febre pouco intensa, acompanhada de dor de cabeça e depressão nervosa. Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre de dores na laringe e faringe, passa a respirar e engolir com dificuldade. As dores estendem-se aos músculos, das extremidades dos membros e são acompanhados de tremores generalizados, taquicardia e parada de respiração.