DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE VACINAS
O que são vacinas e as doenças imunopreveníveis?
São substâncias que contêm agentes capazes de desenvolver no indivíduo mecanismos de proteção contra determinadas doenças.
As doenças que podem ser prevenidas por vacinas do Programa Nacional de Imunização, e que estão disponíveis, são:
IMPORTANTE: Vacinas solicitadas para fins de viagens devem ser recebidas no mínimo 10 dias antes da data da viagem.
O que impede meu filho de ser vacinado?
São poucas as restrições à vacinação. Entre elas, febre alta (acima de 39ºC) e doenças ou remédios que alterem a imunidade.
A combinação antibiótico e vacina é perigosa?
Não. O uso de antibióticos não é motivo para seu filho não tomar vacina, desde que ele esteja bem.
E se a criança estiver com diarreia ou resfriado?
Um resfriado sem febre ou uma diarreia leve não representam ameaça à vacinação.
O que acontece se eu perder o prazo de uma vacina?
Em caso de atraso de alguma dose, não é preciso reiniciar o calendário. Basta tomar a dose que falta.
Tem problema adiantar a dose?
O organismo precisa de tempo para criar uma resposta imunológica, isto é, “fabricar” anticorpos. Por isso, nada de adiantar as doses.
Se a criança regurgita a vacina em gotas, deve tomá-la de novo?
Sim, se ela regurgitar nos 15 minutos seguintes à vacinação. Mas prestem atenção: Isto não procede na vacinação contra o Rotavírus, que também é por via oral. Se por acaso a criança regurgitar ou até vomitar, não é indicado repetir essa dose da vacina.
Pode-se tomar mais de uma vacina no mesmo dia?
Sim, não faz mal algum. Mas elas devem ser aplicadas em locais distintos na pele e com agulhas separadas.
– doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarreia leve ou moderada, doenças de pele (impetigo, escabiose, etc.);
– desnutrição;
– aplicação de vacina contra a raiva, em andamento;
– doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa com seqüela presente;
– antecedente familiar de convulsão;
– tratamento sistêmico com corticosteróide em doses diárias não-elevadas durante curto período (inferior a uma semana), ou tratamento prolongado com doses baixas ou moderadas em dias alternados;
– alergias (exceto anafilaxia relacionada com componentes de determinadas vacinas);
– prematuridade ou baixo peso no nascimento (as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, não se justificando adiar o início da vacinação);
– internação hospitalar (crianças hospitalizadas podem ser vacinadas antes da alta e, em alguns casos, imediatamente depois da admissão, particularmente para prevenir a infecção pelo vírus do sarampo durante o período de permanência no hospital);
– gravidez da mãe ou de outro contato familiar.
Vacinas causam autismo?
Não. Apesar da controvérsia sobre o assunto, os pesquisadores não encontraram conexão entre essa doença e vacinas infantis. Embora os sintomas do autismo se manifestem no mesmo período em que as crianças estão sendo vacinadas, trata-se apenas de uma mera coincidência.
Posso escolher as vacinas que meu filho tomará?
É desaconselhável não seguir o programa de vacinação. Se há preocupação sobre determinada vacina, a melhor a fazer é consultar o pediatra. Deixar de vacinar uma criança a deixa vulnerável a doenças graves que poderiam ser evitadas.
ONDE PROCURAR AJUDA NESTES CASOS?
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
– Animais peçonhentos: cobras, aranhas, escorpiões, lagartas (mandrovás).
– UPA
– Unidades Hospitalares.
ACIDENTES RÁBICOS
– Animais transmissores da raiva: cão, gato, morcego, boi, animais silvestres (porco, gambá, tamanduá, macaco, sagüis, raposas, onças).
– Unidades Básicas de Saúde;
– UPA
– Unidades Hospitalares.
OBS: Essas vacinas são indicadas para pessoas que possuem alguma condição especial (procurar o serviço de saúde mais próximo para maiores esclarecimentos).
– Dúvidas frequentes:
Vacinas específicas, como as acelulares ou outras não incluídas no calendário do governo, podem ser adquiridas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No município de Dourados a ficha de solicitação preenchida pelo médico ou enfermeiro, deve ser encaminha ao Núcleo Municipal de Imunização.